Santiago - Chile

Chegamos em Santiago às 13h30 e pegamos um táxi para ir até o hotel (CLP 16.000,00 ou R$ 72,00).

Ficamos no Hotel Galerias (www.hotelgalerias.cl), bem localizado no centro de Santiago. O hotel é bom, simples (sem luxo), mas confortável e limpo. Café da manhã bom, porém, não sei se o negócio era comigo, mas sempre que eu ia me servir de café ou chá, tinha acabado e demoravam a repor. O atendimento da recepção era básico, porém os mensageiros eram sempre muito simpáticos e prestativos.

Em Santiago estava um calor de matar, 33 ºC marcando no termômetro! Imagina então a sensação térmica, com um solzão e pouco vento? Em nenhum dos dias que estive lá choveu. Mas deu para aproveitar bem!

Visitei os principais pontos turísticos de Santiago:

Cerro Santa Lucia: é um morro no centro da cidade. Há caminhos e escadas para subir até o ponto mais alto e ter belas vistas da cidade. Infelizmente o clima estava bem seco e por isso tinha uma camada de poluição e pó cobrindo a cordilheira.

Palácio de La Moneda: Foi construído entre 1786 e 1812 e é a sede da presidência do Chile. Dia sim dia não tem a troca da guarda às 10h (se não me engano). Infelizmente nos dias que estive lá não consegui ver esse evento.

Plaza de Armas: É considerada como o centro histórico de Santiago e surgiu em 1541. E além da Catedral Metropolitana, o Museu Histórico Nacional também fica em volta da praça.

Catedral Metropolitana: Fica na Plaza de Armas e é uma igreja enorme e muito bonita. Sua construção começou em 1748.

Cerro San Cristóbal: É um outro morro que fica também na área central de Santiago. Maior e com uma infra-estrutura bem bacana. Para subir você pode ir de funicular (CLP 1.800,00 por pessoa), de carro (CLP 3.000,00), ou se você está em forma: de bicicleta ou à pé (não sei se é cobrado). No topo há mirantes para apreciar a vista e o bacana é ir lá por volta de 20h00 para ver o pôr do sol! Muito bonito!!!

La Chascona: Uma das casas de Pablo Neruda. Fica no bairro de Bellavista, bem perto do Cerro San Cristóbal e do Pátio Bellavista. Acabamos chegando lá quando já estava fechado e só vimos por fora.

Museu Pré Colombino: estava fechado para reformas e infelizmente não pudemos visitá-lo.

Estação Mapocho: É uma antiga estação de trem que hoje funciona como um centro cultural.  A visita vale mais pela arquitetura da construção. Muito bonita.

Mercado Central: Tinha uma dúvida grande ao visitar esse lugar pois, muitos diziam que é horrível e que fede peixe insuportavelmente. Outros diziam que era bacana e que não se pode deixar de ir. Então fui para ter minha própria opinião e achei básico, nada demais. Fui cedo e talvez por isso tenha sido agradável, apenas um cara me abordou para fazer uma refeição em um dos restaurantes, mas foi só. Lá tem algumas bancas com peixes e umas lojas, mas nada de mais e nem fede tanto assim. Tem um pouco de cheiro de peixe sim, mas para minhas narinas estava bem suportável.

Pátio Bellavista: É um tipo de praça de alimentação térrea com várias opções de restaurantes. À noite geralmente tem música ao vivo e apresentações. Local bacana para jantar.

Parque Arauco: É um grande shopping com várias lojas conhecidas, como GAP, Diesel, The North Face, entre outras. Tem também uma boa praça de alimentação.

Mall Sports: É um shopping exclusivo para venda de produtos e equipamentos esportivos. Tem loja de bikes, montanhismo, escalada, materiais esportivos no geral (tênis, agasalhos e etc). E para os mais afortunados, dá até para comprar um jet ski, uma lancha ou um veleiro por lá. Tem também uma parede de escalada e um simulador de ondas para o pessoal surfar. O preço das coisas mais básicas não são muito diferentes dos praticados aqui no Brasil.

Outlets em Quillicura: Aqui dá para encontrar lojas das mais famosas marcas: Lacoste, Tommy, Ralph Lauren, The North Face, entre outras. Preços melhores que os praticados no Brasil.



Santiago é uma cidade enorme! O centro é como o centro de qualquer grande cidade: tumultuado, barulhento, cheio de gente e de lojas. Já os bairros Las Condes e Bellavista, são mais bonitos, com ruas arborizadas e casas bem cuidadas.

O trânsito de Santiago é "tenso": muitos carros, muita falta de paciência dos chilenos (qualquer um que fique parado por 10 segundos no abrir do sinaleiro já leva buzinaço), muitos viadutos e muitos taxistas que cortam a sua frente. Porém, pelo menos quase sem motos e pouquíssimos radares. A gasolina por lá está na faixa de CLP 700 (ou +/- R$ 3,00) o litro. Portanto a dica ao dirigir é: tenha muita calma nessa hora e tenha um bom GPS atualizado na mão.

Em Santiago, como estávamos no centro, fizemos quase tudo à pé e é bem tranquilo. Anoitece tarde no verão (por volta de 21h00 o sol se põe), então dá para aproveitar bem o dia. Usamos o metrô um dia e é super organizado! Existem três tipos de tarifa e elas variam de acordo com os horários de baixo e alto movimento. A tarifa no horário mais caro (entre 07h e 08h59 e entre 18h e 19h59) é de CLP 640,00 (+/- R$ 2,90). Mais detalhes sobre o metrô consulte o site: www.metrosantiago.cl.

Reparei já no 1º dia que no centro de Santiago praticamente não haviam loiros e negros e portanto muita gente ficava me olhando. Branquela do jeito que sou, fiquei até com receio de sair sozinha na rua... E os chilenos não são tímidos não: mexiam comigo, mesmo eu estando de mãos dadas com meu marido.

Aliás, os chilenos não são nem um pouco recatados. Em Santiago há muitas praças e muita gente fica nos gramados, inclusive muitos casais de namorados (se pegando mesmo)...

Outra coisa que também existe em grande quantidade, são os cachorros de rua. Vários!!! Em todos os lugares tinha um e a maioria de porte médio para grande. Alguns até de raça: vi rotweiller, cocker e husky!

Mais dicas virão!!! Hasta luego!